segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Programa Trabalho Decente resgata trabalhadores de situação degradante e concede novas oportunidades.

     Na tarde desta quinta-feira (31), 22 trabalhadores de Araci viajaram com destino à cidade de Paranaíta, no Mato Grosso (MT), em busca de uma nova oportunidade de emprego. Estes trabalhadores foram resgatados em julho do ano passado, em condições de trabalho degradantes na cidade de Belo Horizonte MG.
A preocupação de um dos que viajou, é unicamente de deixar a esposa sozinha por 90 dias. “Sei que estou indo em busca de melhores condições de vida, de sustento, de qualificação profissional, e poderei usar isso em meu benefício depois”, disse José Ferreira, de 40 anos, morador do bairro Município.
IMG_9909“Eles podem viajar tranquilos e em paz, pois estaremos aqui dando todo o apoio necessário aos familiares deles, e nos dispomos a ajudar em tudo o que for preciso”, garantiu a secretária de Assistência Social de Araci, Renalva Cordeiro.
Contando com o apoio da Prefeitura de Araci, através da Secretaria de Assistência Social, uma equipe formada por especialistas da Setre; da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-MT) e representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-Ba), esteve no município em busca destes trabalhadores.
O projeto denominado “Trabalho Decente” conta com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e outras instituições e foi articulado em 2008, sendo lançado em 2009. Na Bahia, a coordenação deste projeto é de responsabilidade da Setre.
Em 2012, cerca de 120 trabalhadores de Araci e região foram resgatados graças a uma denúncia ao Programa de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Petp/MG) da Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais. Logo após terem sido encontrados em condições precárias, a Setre, na condição de coordenadora da Agenda Bahia do Trabalho Decente, foi acionada, e através de articulação com a Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo da Bahia (Coetrae-BA) conseguiu trazê-los de volta às suas casas.(Fotos Ascom)

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